terça-feira, 9 de agosto de 2011

MORRE MAIS MAIS UMA VÍTMA....

....OMISSÃO DOS PAIS?!

Oh meu DEUS! Uma “menina” de 15 anos de idade, morre, por omissão de seus pais que, deixaram, uma adolescente irresponsável e inconsequente (como são todos os adolescentes), ir morar com um jogador de futebol de 20 anos de idade, portanto, um adulto jovem. E, isto PORQUE, segundo a própria MÃE, ela era uma menina de personalidade forte e ela (mãe) não conseguiu impedir tamanha insensatez. E pior: NINGUÉM É CULPADO!
Como assim? Então quer dizer que, se uma adolescente apaixonar-se, pelo seu professor de 40 ou 50 anos, o que é muito comum, bater o pé e dizer que vai morar com tal professor, tudo bem então?
Então tá, caiu a minha ficha. A nossa sociedade, constituída, basicamente por família, A CÉLULA BÁSICA DA SOCIEDADE, está fadada ao fim? Sim, porque se, remontarmos à ideia da formação das famílias celulares, isto é, uma célula constituída de pai, mãe e filhos, onde cada membro sabe muito bem qual é o seu papel, ao qual data do inicio da revolução industrial, que, segundo o grande sociólogo Alvim Tofller, por necessidade de ter o homem mais próximo das máquinas, necessário seria ter quem cuidasse deste “novo” homem, até então vivendo basicamente de uma economia agrícola, em comunidades EXPANDIDAS onde as crianças eram tratados como membros, destas mesmas comunidades “sem pai nem mãe” e onde todos eram responsáveis pela a educação dos jovens e cuidados dos idosos.
É engraçado, ver a mídia debatendo (e se debatendo) o assunto, sem conseguir definir o/a culpado/a, sem conseguir entender nada. Analises, “psicológicas”, são emitidas sobre as razões de tal morte prematura e estúpida, com certeza: “SERA QUE ELA ESTAVA DEPRIMIDA E SE SUICIDOU?” diz alguém, que “entende” do assunto; “SERÁ QUE FOI UMA BRIGA?” questiona outro; “ELES BRIGAVAM MUITO” diz alguém e tomem de blá, blá, blá, blá, sem tocar no cerne da questão que é a ausência, da autoridade familiar, por pura omissão dos pais. Ninguém quer , ser, o “CHATO” DA HISTÓRIA (é moderno ser amiguinho do seu filho), e cumprir o seu papel, de pai ou mãe, impondo limites aos desejos de seus rebentos insaciáveis e imediatista que são.
E porque isto acontece nos dias atuais com mais frequência que o desejável? Não será a culpa que pais e mães sentem, por abandonarem seus pimpolhos (para ir trabalhar ou uma agenda social intensa), nas mãos de babás, creches e assemelhados?
Tenho a convicção, de que é esta ausência quase compulsória de pais e mães, o FIM DA CÉLULA FAMILIAR, o fator preponderante, na geração da violência insana, que vigora em nossa sociedade, da falta de respeito, da praga das drogas, que definha nossos jovens, da indolência juvenil irresponsável exacerbada, enfim, da maioria das mazelas, que assola hoje a nossa juventude, que deveria como já disseram, fazer deste o PAÍS DO FUTURO.
QUE FUTURO SERÁ ESSE?
Jovens "sem família" são jovens sem perspectiva de futuro. PORTANTO, NÃO ESTÁ NA HORA DE REVERMOS ALGUNS CONCEITOS?!