segunda-feira, 21 de novembro de 2011

DA VERDADE DO SER...

...À VIDA EM SOCIEDADE


Todos se perguntam se a vida pode ser verdadeira,  se podemos ser nós mesmos em todos os lugares, em todas a situações e em todos os momentos.

Ora,  este talvez seja o conflito pessoal mais comum,  individualmente falando, mas  pensamos e  agimos, em sociedade,  quase automaticamente de formas diferentes daquilo que sentimos em várias situações, na maioria das vezes sem que percebamos. 

A vida em sociedade, exige que cada um de nós desempenhe papéis e na maioria das vezes os  diferentes papeis  não podem ser desempenhado da forma que genuinamente  pensamos.
Está instalado o conflito interior.

E,  mesmo na vida em família,  quantas vezes somo obrigados a atuar diferentemente do que sentimos ou pensamos,  para não magoar pessoas que amamos.

Pense o seguinte: num momento somos filhos, e discordamos da formas como somos tratados; no momento seguinte somos pais e,  na maioria  das vezes estaremos repetindo tudo aquilo que criticavamos em nossos pais, pois não aprendemos agir de forma diferente. 

Não existe segredo,  somos aquilo que nos ensinaram, são raros os casos em que pessoas procuram alguma mudança real na sua forma de ser,  em sua grande maioria individuos agem inconscientemente de acordo com seu aprendizado,  tendo a "certeza" que eles pensam livremente assim: o tal  do "livre arbitrio". 

Infelizmente não  é uma verdade absoluta. Numa dada sociedade todos pensam e agem mais ou menos da mesma forma, salvo excessão do gênio (considerado louco na época),  todos pensam e agem,  de acordo com o que foi passado de geração para geração;    as  mudanças que  ocorrem,  ocorrem lentamente. 

Nos tempos atuais, graças aos avanços tecnológicos  dos meios de  comunicação,  as mudanças vem ocorrendo numa velocidade superior a capacidade  humana de assimilação, por isso essa sensação de loucura geral. Parece que os atores sociais (nós) não sabem bem quais  e como  desempenharem  seus papeis. 

Isto posto,  devo dizer que,   importante para o individuo é saber que na maioria das vezes ele esta desempenhado um papel social,  e,  saber o que se espera desse papel é fundamental para seu bom desempenho,  tendo a consciência,  que ele só será  ele mesmo no recondito do seu ser, desde que esteja preparado para SENTIR MAIS DO QUE PENSAR    

terça-feira, 8 de novembro de 2011

VIOLÊNCIA.

...SERÁ O FIM?!

Não gosto de pegar carona nos artigos de outros autores, mas como discordo de alguns pontos  do meu colega, Dr. Jairo Bouer, de 7/11 corrente, no suplemento FOLHATEEN, DO JORNAL  "FOLHA DE S. PAULO" em que fala da epidemia da violência e arrogância, vejo-me, na obrigação de expressar a minha opinião, principalmente no que diz respeito  a origem desta epidemia.

Primeiro quero dizer que concordo plenamente quando ele afirma no final, que quando existe uma sensação de impunidade total, "...quando se junta a fome com a vontade de comer? Um banquete. E é a isso que temos assistido, uma epidemia de violência e arrogância", dá nisto mesmo.

O problema é que se êle acerta no diagnóstico, ele equivoca-se, ao colocar o problema como caso de POLÍCIA e JUSTIÇA. Em parte ele tem razão, mas a principal causadora desta situação de violência e arrogância, está mais próximo do que pensa o meu colega, pois ele siquer pensou na família, essa instituição em fim de linha, que na melhor das hipóteses coloca na sociedade uma quantidade de pessoas sem a mínima condições de viver  em harmonia social, para não falar, em verdadeiros ditadorzinhos cruéis onde o limite da sua visão é o seu próprio umbigo.

A atual FAMILIA, onde a mãe não é a mãe, e sim, a babá ou a creche, e, o PAI pouco se conhece, pois passa a maior parte do tempo fora de casa, tentando ganhar o sustento neste mundo extremamente competitivo, está mais que provado, não serve para formar CIDADÃOS  digno deste termo para viver numa SOCIEDADE MELHOR  como esperavam os jovens das decadas 60/70 do século  passado ou como diriam os hippies de então, o nascimento de uma "ERA DE AQUARIUS" onde reinaria  PAZ E AMOR.
Isto posto, precismos repensar a nossa sociedade, pois pelo  andar da carrugem,  o caos está bem próximo.

Gostei muito de quando eclodiu a "Revolução Feminista", mas seus resultados para a FAMÍLIA foram  péssimos; gostei muito quando lutamos pela liberação dos costumes, mas foram terríveis seu resultados. Enfim, foram vários movimentos, para uma mudança social, com belos ideiais só que houve ao meu ver uma falha terrível , que foi o de não se pensar no que viria depois.

Sobrou ideal e garra, faltou planejamento. Derrubamos mitos, tabus e até instituições. Mas não tinhamos coisa melhor para  colocar no seus lugares e está dando nisto: Uma bagunça geral

Não será o momento de se discutir que sociedade queremos?
Pensar, já que lutavamos contra, o que colocar no lugar da FAMÍLIA, considerada uma instituição burguesa?     

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

GERAÇÃO....

...ADITIVADA


Eu estava falando, na geração que para "viver" precisa da tão falada ADRENALINA, no final perguntava se isto era bom. Particularmente acho esta necessidade, quase tão maléfica como o uso de quaisquer outras drogas, alucinógenas ou não. O importante é viver bem sem precisar de qualquer tipo de aditivo, natural ou artificial, o que importa de fato é ver beleza onde tudo parece meio apagado sem cor. Importante é se sentir bem e conseguir sentir o aroma da rosa, mesmo estando no meio de um grande trabalho enfadonho. Aliás, o mais importante é: descobrir que a sua vida é boa e você só faz (no limite do possível) aquilo que lhe agrada, até na forma de ganhar o necessário para  seu bem viver.

Agora o que mais me preocupa, é o fato desta atual juventude necessitar de aditivos para execer aquilo que mais prazer dá ao homem saudável,  que é o SEXO. Há algum tempo venho percebendo que uma parte dos nossos jovens falam destes remédios, que deveriam ser útil apenas aos senhores de meia idade ou acima, como se fosse uma coisa natural. Hoje percebo que a grande maioria, por insegurança, medo de falhar na hora "H"(atire a primeira pedra quem nunca falhou),  ou para ter uma performance "fenomenal" (a tal da competividade excessiva) , fazem uso cotidianamente destes aditivos sexuais.

Ora, se agora que são jovens, com todos seus  hormônios em ebulição,  precisam destas drogas para conseguir transar,  o que dirá amanhã quando a força da idade e da gravidade  começar a fazer  alguns estragos no funcionamento do  seu organismo e na  sua fisiologia?!!

E,  estou dizendo isto, não para faixa dos setentões, estou falando para você,  atual geração, que   quando chegar aos quarenta,  cinquenta anos de vida e, ainda em plena fase útil da vida, estarão devidamente brochas por excessivo uso de aditivos, que  nem com "remédios" mais potentes  conseguirão resgatar o TESÃO DE VIVER UMA VIDA PRAZEIROSA.

Aí, você se perguntará: VALEU?!!!!

sábado, 5 de novembro de 2011

GERAÇÃO ADRENALINA...

...ISTO É BOM?!!


Não sei se todos já perceberam,mas, a verdade é  que, quando se conversa com um jovem de hoje vê se a necessidade de viver a vida com muita adrenalina é quase uma constante. Tenho visto,  que a palavra de ordem, muito ouvida na década de 70/80 por um determinado grupo era: "VIVER PERIGOSAMENTE", mas era só para um grupo de arrivistas que não conseguiam levar uma vida saudável numa sociedade organizada.

Agora ,  parece que, o lema acima passou a ser um mote para a grande maioria desta juventude, e o grande barato chama-se pelo nome de ADRENALINA. Pois é, aquilo que era restrito aos  grupos passou a ser da maioria.

Eu tenho uma tese, de que, tudo isto, vem ocorrendo, pela falta de um futuro mais definido numa sociedade extremamente competitiva,  cujo norte que era dado pela FAMÍLIA , se perdeu, junto com o desmoronamento deste grupo social (família) tão importante na formação do ser humano.

Defendo também a idéia de que, existe na TERRA, dois tipos de seres muito semelhantes, que habitam o mesmo espaço, e que vivem a se estranhar, com resultados  negativos para o futuro da humanidade.

 O primeiro, é o ANIMAL HOMEM, que nasce com todos os seus instintos de sobrevivencia e que por falta de  possibilidade de uma vida melhor, em sociedade, mantém esses mesmos instintos inalterados até a fase adulta, passsando a agir como qualquer animal com sua agressividade intacta, e, quando se vê em situação de perigo se torna violento  em defesa da própria vida.

O segundo, é o SER HUMANO, aquele que teve a oportunidade de,  se educar para  viver em sociedade,  e,  que apesar dos seus instintos agressivos ainda existente, ele os usa de forma mais organizada, isto é, mais socialmente. Conhece regras, direitos e deveres e convivem com seus semelhantes de forma mais harmoniosa, menos violenta.

Pois bem, a ADRENALINA é um hormônio natural que serve para preparar qualquer animal numa situação de perigo, ele provoca uma série de reações orgânicas e fisiológicas para que o animal  venha se sair bem, quando sua vida é colocada em risco,  a sua descarga após a situção perigosa passar, provoca imenso prazer, um verdeiro orgasmo.

 Então fica no ar, a seguinte questão: não será pelas facilidades, que os jovens de hoje encontram para TER O QUE QEREM e, até para FAZER  SEXO, que era para as gerações passadas o máximo do prazer,  e,  pela falta de uma maior orientação FAMILIAR, não permitindo ao jovem visualizar uma  melhor  perspectiva de  vida em uma sociedade organizada, é que os jovens de hoje buscam o SENTIDO DA VIDA, O PRAZER DE VIVER,  numa vida mais animalesca, com mais ADRENALINA, colocando a sua própria vida e a de outros (pela violência)  em perigo constante?!!