sábado, 6 de março de 2010

DA JUVENTUDE DE ONTEM A...


... A JUVENTUDE DE HOJE
Respondendo ao comentário do meu seguidor DB, sobre o que diferencia a juventude de hoje e a juventude das gerações passadas, em duas palavras eu diria que é: FALTA DE PERSPECTIVA . O que eu quero dizer, é que falta, não digo certeza, porque em se tratando de VIDA nada pode ser cem por cento determinado, mas um mínimo de sentido a nortear o seu caminho para um futuro DIGNO. Nas gerações passadas, havia sempre uma casa, a sua casa para retornar. O bom filho a casa torna. E existia quase sempre uma mãe ou pai a espera de um filho para orientá-lo, se fosse necessário e, havia também, um norte, um caminho a ser seguido, e caso não ocorresse nenhum acidente de percurso o futuro estava medianamente assegurado. É como sempre digo não existe na vida nada com 100% de certeza, mas podia se trabalhar com um mínimo de controle sobre o nosso futuro.
Existia também para as gerações passadas, um bom tempo para que os fatos da vida amadurecessem no tempo certo, isto é num tempo em que nossos corações, mentes e corpos estivessem aptos para uma ação com habilidade de respostas, apesar de que vezes sentíssemos: insegurança. Também era visível que existia sempre alguém da família, pai, mãe, tia, avó, avô e coisa e tal para passar valores éticos e morais, de acordo com cada tipo de família. Muito embora isso possa até ser contestado, e era, pela juventude das várias épocas, o que fazia parte até da formação pessoal, servia, de norte as ações, pois para contestá-las e praticar, alguma transgressões seria necessário ter a capacidade de fazer com habilidade e ética.
Com tudo isto a juventude era feliz, e sabia. Grupos de amigos, mas amigos de verdade aquele que não morre por alguém, mas que é capaz de morrer com alguém em defesa de uma boa causa. Aquele que compartilhava de fato suas inseguranças e suas angustias sem medo de que isso fosse ser usado contra ele, uma juventude que dificilmente traia suas amizades.
Nos dias atuais o que vemos? É só assistir um dia desses realities shows muito comum em nossas TVs, para ter a convicção que o vale tudo, e, quando digo vale tudo é porque ética e valores morais já foram todos colocados de lado, por uma "vitória". Tenha ela o valor de um real ou de um milhão e meio de reais. Os realities shows são, a síntese de tudo o que não presta nos atuais dias. Realmente nada pior poderia ser apresentado às nossas crianças. A perda dos valores mínimos, para a boa convivência social, tem é lógico na ausência (quase que forçada) de uma família, seja ela uma família expandida ou não. A verdade é que crianças educadas, por babás ou instituições como creche apresentam comportamentos desviantes, e isto , já é há muito conhecido. Mesmo que, estas instituições, se, apresentem, com nomes bonitinhos: como escolinha maternal, prézinho e que tais.
Vemos hoje a prevalência de um hedonismo brutal, o quero tudo já, a intolerância a frustração que beira a total irracionalidade. Ainda outro dia ouvimos a declaração de um adolescente horripilante, depois de ter atacado o professor com duas facadas no pescoço ele simplesmente declarou: “Eu entrei na classe para falar com um colega, o professor chamou minha atenção e disse que ia chamar a diretora, uma coisa meio babaca. A raiva veio subindo e eu então ataquei’’ Então quando estou com raiva eu faço qualquer coisa, não importa se eu mate ou morra. Tudo bem?!.
No fundo a diferença que existe entre a juventude de hoje e as juventude das gerações passadas, é que a de hoje, tudo tem que ser resolvido agora, porque o futuro, mesmo que seja daqui a minutos ,não existe ,e eu ,não estou bem agora, por isto tudo tem que ser já. Enquanto que para as gerações passadas, valia estar bem agora e esperar a boa oportunidade para que tudo acontecesse no seu devido tempo. Apesar de algumas revoltas, pertencia-se a uma geração de bem com a vida, e, sabia que apesar da ocorrência de algumas surpresas o futuro existiria e valia a pena esperar para colher a fruta madurinha, madurinha.
Você acha que esta juventude vive em paz e harmonia? Que esta geração cuja liberdade é total sabe (mais ou menos) para aonde vai? Qual a porcentagem aproximada de jovens bem centrados? A violência atual, praticada em sua maioria pelos atuais jovens, se compara com as das gerações passadas?

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