terça-feira, 27 de abril de 2010

RESPEITO COMEÇA...


...BEM CEDO.

Eu não queria falar sobre respeito, porque achava desnecessário, mas, tenho visto, tanto desrespeito, neste circo social, que é impossível ficar quieto. Não é possível, ver um filho virando as costas para um pai e sair simplesmente por estar sendo contrariado, em um querer absurdo e negado pelo progenitor. É um absurdo um aluno de 13/ 14 anos se referir a sua professora como a gostosa da escola. É inadmissível uma criança de 3 ou 4 anos ficar berrando numa loja de departamentos, porque quer o tênis da marca caríssima cuja mãe não quer ou não pode dar por questões financeiras. É duro ouvir o modo irônico e grosseiro com que os adolescentes tratam os mais velhos, até chamar de tiozinho já é uma covardia. Não dá para agüentar um pivetinho, e futuro marginal correndo pelos corredores de supermercados esbarrando em tudo e derrubando senhoras, com sua mãezinha fazendo de conta que não é com ela. Enfim, só para não ficar, aqui listando, uma infinidades de pequenos desrespeitos é que eu digo: “ O RESPEITO OU DESRESPEITO COMEÇA NOS PEQUENOS DETALHES, E É DE PEQUENINO QUE SE TORCE O PEPINO”
Pois é, foi se o tempo em que o pai pedia para o menininho, seu pequerrucho mostrar o documento e o mesmo timidamente fazia o que ele queria, e no fim prevalecia o respeito. Hoje as crianças deseducadas, pelos meios de comunicação e por um psicologismo de que não se pode traumatizar uma criança, alicerçada pelo tal de ECA (Estatuto de Criança e do Adolescente), que mal aplicado, como vem sendo, vira uma melECA, vão se transformando em adultos problemas que não toleram nenhum tipo de frustração e passam a transgredir sem a mínima culpa todas as normas que mantém ainda a sociedade agrupada. Mas pelo jeitão da coisa, pelo andar da carruagem a maionese vai desandar logo, logo. E nossa sociedade está correndo um grande risco. Só não vê quem não quer.
Está mais do que na hora de se pensar em uma solução, e acho que a solução, não é aumentar ou castigar mais as crianças de hoje não. Tenho a convicção que, precisamos começar a pensar numa educação ou re-educação dos pais para que eles realmente comecem assumir seus verdadeiros papéis na sociedade, ou seja, SE TORNEM REALMENTE PAIS E NÃO FIQUEM QUERENDO BANCAR AMIGUINHOS DOS SEUS PEQUERRUCHOS NÃO.
Talvez tenhamos que rever o profissionalismo dos pais, não dá mais para pensar em nome de um crescimento profissional (seja do homem, seja da mulher) o abandono dos filhos. Educar pela babá ou em creche parece não ter sido a melhor opção não. A situação é muito mais dramática que se pensa. É preciso urgente achar uma solução, e esta, não está apenas com os governantes, não. É uma tarefa de toda uma sociedade.
Você está satisfeita/o com o rumo que a sociedade está tomando? Você que ainda é jovem está feliz com a vida que vem levando, apesar de toda a “liberdade”?

2 comentários:

danibla disse...

concordo até o ponto de outro dia comentar que vi crianças brincando na rua no começo da noite mas voltando para casa assim que as mães chamaram. isto me espantou. ruim, nao?

Luis Celso disse...

caro danibla o que eu tenho a dizer é que a excessão confirma a regra, neste caso são poucas as excessões.