...E DESENCONTROS = SOLIDÃO
Até a década de 60/80 os relacionamentos, amorosos seguiam certos rituais condizentes com os ideais burgueses, pelos quais foram definidos assim: namorava-se, noivava-se e casava-se dentro de certas REGRAS que incluia, entre outras coisas, a virgindade da mulher, muito embora, sabia-se que por debaixo dos panos, a coisa era meio diferente teve muita noiva que entrou na igreja, de véu, grinalda e vestido branco de noiva tentando esconder uma certa barriguinha. Era comum até dizer que o primeiro filho sempre vinha prematuro, coisa de 7 a 8 meses.
Mas a vida em sociedade evoluiu, e descobriu-se a Pílula anticoncepcional, depois, veio a tal REVOLUÇÃO FEMINISTA e a mulher evoluiu para uma pretensa independência, creio eu, ela acabou virando mais escrava ainda, pelas duplas e ás vezes triplas, jornadas de trabalho com uma remuneração geralmente 30% inferior ao homem. È uma pena, em busca de uma total liberdade a mulher se enredou numa teia bem construida pelo sistema econômico, que não quer perder nunca.
Foi exatamente aí que os desencontros amorosos aumentaram a um nível absurdo, pois a disputa entre a mulher e o homem, que sempre existiu sutilmente, se acirraram pelo "nascimento" da tal mulher independente e hoje o que vemos é o aumento da SOLIDÃO, pois homens e mulheres estão postos em lados diamentralmente opostos o que diminue a posibilidade de encontros amorosos, já que a disputa por uma tal ISONOMIA (igualdade entre sexo), coisa que se viesse de fato acontecer seria terrível para todos, impede um diálogo menos belicoso, entre as partes, interessadas por um bom diálogo. Paradoxal não? mas é assim que as coisas acontecem de forma facilmente constatável.
Vamos continuar assim, até quando?