sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

DE RELACIONAMENTOS...

...E DESENCONTROS


Relacionamento, é a arte de se fazer vínculos entre pessoas. Geralmente, falamos de vínculos afetivos, mas existem outros vínculos com por exemplos : os profissionais. 
Vamos nos deter apenas nos vínculos afetivos amorosos, pois é. o que mais preocupa homens e mulheres nos dias de hoje. Realmente, parece que vivemos numa época de desamor, embora muito se fale em relações amorosas, mas na maioria das vezes como fofoca, basta  uma simples constatação de como as revista de famosidades são procuradas e  principalmente nos assuntos que diz respeito, a este ou aquele par romântico. 
Sabemos que, atração sexual é uma coisa natural e uma necessidade em todo reino animal, porém AMOR, este amor romanceado que tantos almejam, principalmente em se tratando de animais mamíferos superiores é uma coisa aprendida, e se origina com a vontade da posse, isto é, de se sentir dono do outro/outra. 
Se voltarmos no tempo, iremos constatar que o amor romanceado nasce no Sec.XVI,  Era do romantismo mas de uma forma platônica, isto é, onde a posse sexual não existia como tal. 
O AMOR como conhecemos, hoje em dia, como posse sexual, aparece com muita força junto com a revolução INDUSTRIAL, quando o homem começa a deixar DEFINITIVAMENTE  de ser nômade, para se fixar perto dos meios de produção, da MÁQUINA, que iria significar o seu meio de sobrevivência. A partir daí, o homem iria tirar do seu trabalho, que venderia aos donos das máquinas o seu sustento e então o ROMANCE aparece como forma de se ter alguém que cuidasse da casa  e da sexualidade do HOMEM, enquanto ele estivesse fixado a máquina, produzindo, DANDO força  a uma  nova classe social que estava nascendo que era a BURGUESIA.
Era então a "amada", transformada em esposa,  a responsável, pela reprodução do ideal burguês, através da educação da sua prole. Ideal este, que continha AMOR, ÉTICA, HUMANIDADE, TRABALHO, RESPEITO  e tudo aquilo necessário para uma sociedade burguesa harmoniosa.
O assunto é polêmico e vou  finalizar por aqui, esta parte,  para permitir  uma maior reflexão e voltarei ao assunto no próximo post. Até lá.   

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