... A JUVENTUDE SEM RUMO
Éramos, como se dizia na época, da pá virada, o rock estava começando, com Bill Halley e seus Cometas, Elvis Presley veio mais tarde. Filmes com James Dean eram fontes de inspiração para a nossa “maluquice”, carros envenenados e coisa e tal com bancos traseiros grande para tirar sarro da mocinha direita e tal e coisa. Tudo isto, foi apenas o começo do que se denominou “Juventude Transviada”.
Porém é bom lembrar, que vivíamos numa época de duras repressões paternas e este comportamento meio maluco tinha como objetivo quebrar os grilhões que dificultavam o viver juvenil. E, apesar de alguns mais “encucados” éramos felizes, e sabíamos.
Perto dos baladeiros de hoje éramos santos, já que o vale tudo se imperou de vez, até contradizendo a música do TIM Maia, vale até dançar homem com homem e mulher com mulher.
Uma pergunta se faz com insistência: essa juventude do ficar, do rolo, das “raves”, do ecstasy, do crack, dos energéticos, que não encontram nenhuma resistência dos pais que teimam em ser, “amiguinho” não impondo nenhuma regra aos seus filhos, deixando-os sem uma linha norteadora da boa convivência, é uma juventude feliz?
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