sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

DE ENCONTRO E...


... E DESENCONTROS

Já disse o grande poeta Vinicius de Moraes: “A VIDA É A ARTE DOS ENCONTROS EMBORA EXISTA TANTOS DESENCONTROS PELA VIDA...”. Pois é, como é engraçado esta moçada, muito embora não se restrinja só aos abaixo de 30 anos, hoje numa sociedade que parece que liberou geral (sexo, drogas & rock and roll) aquilo que a nossa geração lutou tanto não aconteceu. Estou falando de uma vida mais em paz, mais em harmonia. “FAÇA AMOR NÃO FAÇA GUERRA”, alguém se lembra?

Foi por isto que a nossa geração, foi as ruas, levantou bandeiras sobre a liberdade sexual e coisa e tal, inclusive do malfadado FEMINISMO, que acabou por colocar as nossas mulheres em jornada dupla, se não tripla, de trabalho e por conseqüência deu origem ao inicio do fim da família, é só esperar para ver.

O mais triste ainda é as pessoas começaram, a ficar mais só do que nunca, a SOLIDÃO, o sentimento de solidão passou a ser intensamente sentido mesmo no meio de uma multidão.

Uma história exemplifica muito bem o que eu quero dizer: Certo, dia atendi um cliente, que foi encaminhado pela mãe por que ficava muito tempo sozinho, fins de semana em casa, lendo ou no computador executando algum trabalho. Era um rapaz bonito, engenheiro empregado em uma boa empresa, aproximadamente 25 anos, e só.

Foi muito interessante, pois o motivo alegado por ele era de que era muito assediado, mas que a meninas só queriam passar tempo, nenhum compromisso, nada sério então ele se cansou. Idem para os homens.

Trabalhamos, juntos durante dois anos e em pouco ele encontrou o seu par longe muito longe mesmo das baladas, no interior do Brasil

Pois é, há tanta gente procurando gente e pouca gente encontrando gente. A pessoa está só, na solidão. E não são poucos.

Será que a tal liberdade tão procurada não foi exagerada ao ponto de destruir valores importantíssimos a uma sociedade? Será que a liberdade individual suplantou o ideal do coletivo? Será o meu prazer antes de tudo?

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